1- O encontro com os objectos (a (re)invenção das formas)
e esta vontade de mudar: e este ir afinal continuando a ficar, por comodismo (ou por cobardia) – talvez já por cansaço.
2- Mas também este olhar, atento e consciente, à volta, o incómodo que é preciso fazer sentir-se para fazer pensar (o desafio?)
3- A ternura – o amor - o fumo que resta numa mão fechada
E então a pintura é um falar sozinho, mas à espera que as pessoas ouçam e nos entendem – nos falem
4- Ser – continuar – um contador de histórias: simples ou nem tanto, da realidade que nos cerca (em que estamos) e de que por hábito ou frieza ou comodismo ou estupidez as pessoas se alheiam.
5- Ou apenas a fantasia – a exteriorização da «louca da casa».
6- A cristalização dos momentos (a cristalização não a desumanização) normais, simples, quotidianos sem importância.
a incomunicação, a solidão, a morte, a náusea, a vida, a importância de ter apesar de tudo a liberdade de escolher e de construir no espaço e no tempo. É estes homens que admiro por existerem. E estas mulheres que amo por existirem.
7- (Sísifo continua a subir a montanha com a sai rocha, a deixá-la cair e a voltar a subi-la. Mas cada grão de poeira é um mundo).
De qualquer maneira é urgente pensar-se sísifo feliz e interveniente.
SEM SENSO
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MARIA TEREZA BRAZ
SEM SENSO
Sabes Teresa
minha vizinha ,
tu que te entreténs
a alimentar as pombas
todas as manhãs,
não podes também saciar
os gatos v...
Há 4 anos
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