sexta-feira, 27 de novembro de 2009

1969 – in catálogo da exposição – Biblioteca Municipal de Viana do Castelo

«… não pretendo contudo, mergulhar no abstracto, mas apenas sintetizar a percepção, atingir partindo do simplesmente figurativo, a essência das coisas e das situações.


Apreendidas e digeridas, sintetizadas e decompostas, novamente aglomeradas, ao serem recriadas, tento que levem em si, como novo elemento fazendo parte inseparável do todo, o meu «eu» criador, o meu mundo pessoal, sendo assim, ao mesmo tempo, nova realidade, opinião e reflexo psíquico.

Na minha pintura há ainda a castidade da procura, a imaturidade dos primeiros passos, mas também a honestidade de quem faz o que quer, porque quer, consciente e livremente.»

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