A solidão de cada homem. A minha própria solidão. O vazio das situações hipotéticas e subjectivas, meio caminho entre a realidade e a fantasia. O mundo da maioria em comunicação com o meu mundo, através da ponte figurativismo que transforma a minha linguagem em língua inteligível (embora estrangeira para a maioria dos leitores) susceptível de ser veículo de comunicação entre eu-que-faço e quem-vê. Tudo servido por esquemas renascentistas pessoalizados (e personalizados), semi-rígidos. Tudo servido pela «minha» cor. A minha paleta: primeira realidade absoluta.
Para além disso, a pesquisa de ritmos plásticos (e não) a busca de novas soluções estéticas, não marginais nem preponderantes, mas apenas complementares. A pesquisa da matéria pela matéria em combinação-criação. O infinitamente pequeno pela lupa subjectiva, reconstruindo e reconstruindo-se ao relacionarem-se com cada meio-ambiente.
Esta a minha arte actual. Discutível (como tudo) mas minha.
ROMÃ
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Helena Canotilho
ROMÃ
O menino abriu a romã
batendo-lhe com
uma colher de pau.
Não lhe queria
comer os bagos,
queria só e apenas contá-los,
fazer deles um ...
Há 5 anos
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