«… não pretendo contudo, mergulhar no abstracto, mas apenas sintetizar a percepção, atingir partindo do simplesmente figurativo, a essência das coisas e das situações.
Apreendidas e digeridas, sintetizadas e decompostas, novamente aglomeradas, ao serem recriadas, tento que levem em si, como novo elemento fazendo parte inseparável do todo, o meu «eu» criador, o meu mundo pessoal, sendo assim, ao mesmo tempo, nova realidade, opinião e reflexo psíquico.
Na minha pintura há ainda a castidade da procura, a imaturidade dos primeiros passos, mas também a honestidade de quem faz o que quer, porque quer, consciente e livremente.»
ROMÃ
-
Helena Canotilho
ROMÃ
O menino abriu a romã
batendo-lhe com
uma colher de pau.
Não lhe queria
comer os bagos,
queria só e apenas contá-los,
fazer deles um ...
Há 5 anos
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