sábado, 15 de agosto de 2009

Alexandre O'Neill

Mas de repente voltas
numa dor de esperança sem razão de ser
Da sua indiferença
agressivamente as coisas saem
Sentimo-nos cercadosameaçados pelas coisas
e agora lamentamos o tempo perdido
a dispô-Ias a nosso favor
Porque é tempo de romper com tudo isto
é tempo de unir no mesmo gesto
o real e o sonhoé tempo de libertar as imagens as palavras!
das minas do sonho a que descemos
mineiros sonâmbulos da imaginação
É tempo de acordar nas trevas do real
na desolada promessado dia verdadeiro

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